"Ando sem paciência nenhuma para pessoas novas. Por mais que me pareçam isto ou aquilo... (quase) todas vão parar ao mesmo: nada. E um pouco de mim fica em nada, também.
Por isso, para me poupar.. vou dar os "pedacinhos de mim" a quem os sabe guardar."
Disse eu.
"Pessoas novas a aparecer, com conversas e promessas de novidade. Acreditas nelas até ao momento que vês o mesmo de sempre, o tal "novo" que já está velho e gasto.
E, com o tempo, reparas que o que precisas não cresce naquele terreno. As tuas raízes não te nutrem, nem te conseguem alimentar ali. E tens que te colocar noutro terreno, um em que possas vir a dar flor e fruto."
Pensei eu.
"Quando digo um pedacinho de mim.. é dum pedacinho de esperança, que falo. Quando se precisa e se sente falta, não há botão on e off para desligar a necessidade. Ela está sempre lá, a cada batida do coração, a cada fluxo de sangue ao cérebro.
E mesmo que saibas para o que vais, mesmo que tenhas a certeza do que vais ver e ter, há sempre aquele pedacinho que espera ser surpreendido.. e que se vai perdendo, por não o ser.
É isso que não quero perder!"
E mudei.
P.S. Até uma próxima. Não sei se próxima ou distante. Agora preciso de tempo, não para te procurar, mas para viver-me.
7 comentários:
Adorei as linhas que escrevestes mas adoro-te mais a ti!!!
Keep walking!!! ;)
posso só dizer idem aspas aspas do que a mi disse? :D
"Estou orgulhosa de ti e das tuas palavras". Pensei eu.
Senti um pouquinho de falta dos excertos do Principezinho que tão bem enquadras nos teus textos. Para a próxima. Agora é tempo de viver;)
Beijinhos vivos***
Desta vez o principezinho ficou de lado.
O excerto foi todo meu.
"Agora preciso de tempo, não para te procurar, mas para viver-me" Muito bom. Forte abraço Camarada K!
Não sei quem és , mas pelo o que li, tens uma alma linda!
que maravilha este seu blog.
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